Sim, desde que seja feito sob supervisão de um dentista qualificado para realizar o tratamento. Os géis clareadores têm especificações que devem ser seguidas à risca para que não haja comprometimento da gengiva e da própria estrutura dentária.

O efeito colateral mais comum relatado quando os pacientes realizam o clareamento dental é a sensibilidade, principalmente ao gelado. Vale lembrar que não são todos os casos que apresentam este sintoma, e ele é totalmente passageiro. Para evitá-lo sugerimos desde o uso de pastas dentais específicas para sensibilidade até intercalar a aplicação do gel quando feito em casa.

Tanto a técnica de clareamento caseiro quanto a técnica de consultório produzem bons resultados. No entanto, para se obter resultados ótimos, recomenda-se a associação das técnicas. A técnica caseira, da moldeira individualizada, permite um clareamento contínuo, constante e mais duradouro devido à menor concentração do gel. Já a técnica de consultório, permite um resultado muito mais rápido, porém menos duradouro. Portanto, o protocolo adotado no Centro Odontológico Focos é associar as duas técnicas, permitindo tratamentos mais claros e duradouros.

Não existem estudos comprovando que os agentes clareadores causam qualquer dano ao bebê. Contudo, por ser um período muito delicado, nós adotamos como medida de cautela evitar fazer o clareamento em gestantes ou mães em período de amamentação. Apesar de os géis clareadores serem materiais extremamente seguros, nós adotamos como filosofia evitar fazer o tratamento em mulheres neste estágio da vida por não ter um estudo científico do efeito de longo prazo.

Os resultados vão depender muito do grau de manchamento e coloração dos dentes e variam muito de pessoa para pessoa. Não é possível prever quão branco os dentes vão ficar até que se realize o tratamento.

As manchas provenientes de antibióticos (mais comumente por tetraciclina) variam muito em extensão, coloração, profundidade e localização. Dependendo da intensidade em que essas variações se apresentam, o clareamento dental é suficiente para eliminar as manchas. Em alguns casos, faz-se necessário um tratamento alternativo, como a confecção de facetas cerâmicas.

Não. O tratamento só funciona para a dentição natural. Caso haja a presença de muitas restaurações ou coroas na boca, é necessário realizar a troca por materiais que sejam condizentes com a coloração dos dentes clareados.

É importante salientar que o clareamento dentário não é permanente, e que retoques periódicos podem ser necessários para manter os dentes brancos. Em média, os resultados duram por volta de 2 anos, a depender dos hábitos de cada pessoa. Variáveis como a qualidade na higienização, ingestão de alimentos muito corados e uso do cigarro são determinantes na manutenção dos dentes brancos por mais tempo.

Não. Os cremes dentais com a expressão whitening em sua embalagem agem de forma diferente dos clareadores dentais prescritos para o tratamento. Na realidade, eles contêm substancias abrasivas que removem a camada superficial do esmalte promovendo um polimento, que muitas vezes dá a impressão de que os dentes estão mais claros. Não se conhece muito até que ponto este polimento é prejudicial ao esmalte do dente a longo prazo, portanto, o ideal é não exagerar.

Em alguns casos, o clareamento dental pode ocasionar um leve aumento da sensibilidade dentária, principalmente a estímulos como o próprio ar ou alimentos gelados. Antes de realizar o tratamento, é feito um questionário referente à história de cada paciente. Se a avaliação inicial indicar que o paciente apresenta sensibilidade a alguns estímulos, pode-se adotar o clareamento caseiro como alternativa, uma vez que o gel clareador utilizado é bem menos concentrado e existe a possibilidade de intercalar os dias em que se faz o tratamento. A aplicação de flúor ou nitrato de potássio também são ferramentas eficientes para amenizar a sensibilidade dentária.

Existem diversos estudos literários comprovando que a ação dos géis clareadores (peróxido de hidrogênio e peróxido de carbamida) não provoca qualquer alteração significativa da estrutura dental. Contudo, é imprescindível seguir as recomendações de uso apresentadas pelo dentista.

Não existe um estudo científico comprovando que alimentos corados escurecem mais os dentes durante o clareamento. Contudo, sabe-se que os géis clareadores penetram nos poros dentários para a remoção dos pigmentos, deixando-os mais expostos. Por isso, alguns alimentos e hábitos devem ser pelo menos reduzidos. Como exemplos, podemos citar os chás, café, refrigerantes a base de cola, vinho tinto, shoyu(tempero oriental) e beterraba. Pacientes fumantes também devem se conscientizar de que não poderão fumar durante o tratamento.